Aprofunde sua visão, diferencie o seu négócio e transforme o mundo.

Quando agimos sob o influxo do medo ou da ansiedade, nossos atos tendem a retomar um padrão habitual: os comportamentos mais instintivos predominam, reduzindo-nos por fim à programação do “lutar ou fugir” que caracterizam o cérebro dos répteis. As ações coletivas não são diferentes. Mesmo com as condições do mundo mudando drasticamente, muitas empresas, governos, escolas e outras organizações de porte continuam a empreender e a repetir as mesmas ações institucionais.

Isso não quer dizer que não haja aprendizado. É, porém, um aprendizado que se limita a buscar a melhor maneira de reagir a circusntâncias que consideramos não terem sido criadas por nós. O aprendizado reativo é dominado pela recuperação de nossos modos habituais de pensar e de continuar vendo o mundo no âmbito das categorias com que nos sentimos mais à vontade. Descartamos interpretações e opções de ação diferentes daquelas já conhecidas e nas quais confiamos. Agimos para defender nossos interesses. No aprendizado reativo, nossas ações não passam de hábitos renegados e nós, invariavelmente, acabamos por reforçar modelos mentais preestabelecidos. Não importa qual seja o desfecho, estamos sempre “certos”. Na melhor das hipóteses, aperfeiçoamos o que sempre fizemos. Sentimo-nos seguros no casulo de nossa própria visão de mundo, isolados do todo maior em que estamos inseridos.
Entretanto, existem outros tipos de aprendizado. Há mais de dez anos os pesquisadores Peter Senge, Joseph Jaworski, C. Otto Scharmer e Betty Sue começaram a entrevistar cientistas, empresários e líderes sociais de destaque. Muitas vezes começavam por perguntar simplesmente à pessoa: “Que questão existe no âmago de seu trabalho?”. Em conversas com cientistas, exploraram idéias novas com potencial para modificar visões há muito estabelecidas sobre a separação entre a humanidade e a natureza. Ao falar com empresários, questionaram como as idéias novas e o conhecimento intuitivo são transformados em realidade. Juntos, os dois grupos exemplificam um tipo de aprendizado capaz de criar um mundo não governado essencialmente pelo hábito.

 
 

pensamento intuitivo
Níveis mais profundos de aprendizado geram maior consciência do todo  – o modo como ele é e como evolui – gerando ações aptas a beneficiar cada vez mais o todo que emerge.

 
 

Todo aprendizado integra o pensar e o fazer. Todo aprendizado diz respeito ao modo como interagimos no mundo e as capacidades que desenvolvemos a partir de nossas interações. O que difere é a profundidade da percepção e, como consequência, a fonte a partir da qual atuamos. Se a percepção nunca for além dos acontecimentos corriqueiros e das circunstâncias atuais, as ações serão meras reações. Se, por outro lado, penetramos em uma profundidade que nos permita ver os todos maiores que geram “o que é” e nossa própria ligação com essa totalidade, a fonte e a eficácia de nossos atos podem se alterar dramaticamente.
Conversando com cientistas de ponta, os pesquisadores descobriram idéias extraordinárias a respeito dessa capacidade de visão mais profunda e dos efeitos que essa conscientização pode exercer em nossos entendimento, nossa percepção do eu e no sentido de fazer parte do mundo. Falando a empresários, notaram muita lucidez em relação ao que significa atuar a serviço do que está emergindo. Mas notaram também que, majoritariamente, esses grupos não conversam entre si. Concluíram que os dois discorrem sobre o mesmo processo – processo pelo qual aprendemos a “presenciar” o todo que emerge, para nos tornarmos o que George Bernard Shaw chamava de “uma força da natureza”.
Queremos com essa reflexão, contribuir para expandir a sua visão de mundo não só no campo pessoal, mas, sobretudo, em relação aos negócios da sua empresa – seja ela uma startup, pequena, média ou grande. Estamos vivendo uma época onde a criatividade vem à tona; novas formas de ser e existir começam a ganhar força no mundo e as empresas têm um papel crucial nessa reforma da humanidade que assistimos atualmente, por assim dizer. Para que o mundo vibre alto, vamos enxergar novas possibilidades, novos formatos, novas maneiras e agregar e contribuir positivamente na vida das pessoas. Essa, com certeza, é a grande tônica de nossa atuação no mercado de Assessoria Financeira.
Vibratto – seus números vibrando alto.
 imagem: pixabay

Em tempo: os dados foram extraídos do livro “Presença – propósito humano e o campo do futuro” de Peter Senge, C. Otto Scharmer, Joseph Jaworski e Betty Sue Flowers (editora Cultrix, 2007).  Sugerimos a leitura para uma maior reflexão e aprofundamento no tema.