ESG e o desempenho financeiro das empresas

Você já deve ter ouvido essas três letrinhas aqui: ESG. Trata-se da sigla em inglês para Environmental, Social and Governance, ou seja, Meio Ambiente, Social e Governança, assuntos em alta no âmbito dos negócios e que tem cada vez mais impactos diretos no desempenho financeiro das empresas.

A agenda ESG é muito mais do que uma onda passageira ou um tema vinculado ao discurso e ao marketing. Idealmente, precisa estar arraigada nas atividades, práticas e condutas de uma empresa em todos os níveis e esferas para que ela confirme suas vantagens competitivas e tenha condições de sobreviver às altas exigências do mundo atual.

É indiscutível a necessidade de preservação dos recursos naturais para a manutenção da vida e das atividades econômicas.

Os aspectos sociais, que indicam, por exemplo, a atenção que as empresas dão a temas como diversidade e inclusão e a relação que estabelecem com as comunidades no seu entorno, são relevantes para estabelecer conexões mais profundas com os seus públicos. É preciso considerar aqui, que o mundo digital e as redes sociais aproximaram as empresas das pessoas e amplificaram a voz dos consumidores.

Já no campo da governança, nem precisamos mencionar o quanto as práticas nefastas de gestão e a falta de transparência têm destruído reputações de empresas fortes e consolidadas ao redor do mundo e abalado as relações com os diferentes stakeholders.

Escolha de fornecedores alinhados ao ESG

Confirmando a relação entre maturidade em termos de ESG e o desempenho financeiro das empresas, em junho de 2022, foi apresentada a pesquisa “Rumos ESG na Indústria Paulista”, um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e pela FIA Business School. No total, 192 empresas pequenas, médias e grandes do estado de São Paulo participaram do levantamento.

Os resultados mostram o fortalecimento do assunto ESG na indústria e também a necessidade de se avançar ainda mais no tema. Veja alguns destaques:

  • 60% das grandes empresas ampliaram os requisitos de performance ESG exigidos para aprovação e/ou seleção de fornecedores.
  • Os indicadores exigidos são cumpridos com êxito por apenas 30% dos fornecedores.
  • 75% das grandes empresas concordam que suas metas estratégicas integram totalmente os indicadores ESG. Entre as médias, esse número cai para 59% e, nas pequenas, vai para 41%.
  • 46% das indústrias consideram seus gestores comprometidos com a execução de ações a fim de atender aos indicadores de desempenho ESG.

 

Esse é um pequeno panorama, mas já indica que negócios de diversos portes e segmentos da atividade econômica precisam buscar alinhamento aos princípios do ESG para prosperar no mercado. Os impactos de ir na contramão dessa proposta terão reflexos negativos significativos no desempenho financeiro das empresas.

Nesse sentido, as startups classificadas como ESG Enablers, aquelas que oferecem tecnologias para auxiliar no cumprimento da prática ESG, encontrarão um terreno fértil para o desenvolvimento e serão cortejadas não só pelas grandes empresas que precisam se adequar aos princípios, mas também pelos fundos de investimento, A EB Capital, por exemplo, pretende levantar US$ 1 bilhão mundialmente para investir nesse ecossistema.

Outra vantagem das startups ligadas ao ESG é o próprio perfil desse tipo de empresa. A transição para uma economia circular, com menos pegada de carbono e socialmente inclusiva depende de atividades que são muito naturais para as statups: testar e implementar processos ágeis.

Se você precisa de um olhar especializado e atento a diversos fatores, incluindo os impactos ESG, para o desempenho financeiro da sua empresa, fale com o time da Vibratto. Vamos marcar uma call?