Hora de fazer uma contratação? Saiba o que considerar do ponto de vista financeiro

A hora de fazer uma contratação é, geralmente, um momento decisivo para os rumos da empresa. Por um lado, é uma excelente notícia, pois é um indicador de crescimento, prosperidade e novas possibilidades; por outro, há o desafio imenso de acertar a mão na seleção do profissional que vai reforçar o seu time.

Escolhas inadequadas em termos de recursos humanos podem trazer grandes prejuízos e atrasos nos planos que você tem para o seu negócio, por isso, é importante fazer um planejamento cuidadoso, sobretudo dos aspectos financeiros que envolverão essa nova contratação.

Veja algumas dicas:

Tipo de contratação

Em primeiro lugar, é preciso definir que tipo de contratação você pretende fazer: CLT ou PJ. O seu planejamento financeiro deve ser feito em torno dessa modalidade. Há encargos no modelo de carteira assinada que precisam ser considerados, mas a contratação de pessoa jurídica não é menos complexa. Também requer contratos bem amarrados, remuneração condizente com as responsabilidades e competências exigidas e benefícios que sejam capazes de atrair os profissionais para a sua empresa e mantê-los.

Tudo deve ser minuciosamente analisado antes da tomada de decisões.

Caixa organizado

A contratação só pode ser feita na hora em que há um caixa organizado e certeza de que será possível honrar não só com as despesas da aquisição desse novo talento como com a manutenção desse contrato no longo prazo.

É preciso considerar todas as possibilidades que envolvem uma contratação na hora de trazer um novo talento para a sua equipe. Qual será a multa para o término de contrato? Quais são as despesas envolvidas em uma eventual rescisão? Além do valor do salário mensal, você está considerando o proporcional de férias, de 13º e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)?

Plano B

Uma contratação é sempre uma aposta e só vai funcionar e ser frutífera se o talento e a empresa estiverem em sintonia, olhando para o mesmo lugar. Se a parceria não render, cabe à empresa ter um plano B e pensar em como será feito o remanejamento dessas funções, se será aberta uma nova vaga, os custos dessa reabertura, entre outros fatores.

Aqui, é preciso lembrar que por mais doloroso que seja um desligamento, do ponto de vista financeiro, o ideal é que a demissão ocorra o quanto antes. Tão logo seja constatado o equívoco da contratação ou tão logo sejam esgotados os esforços de adequação de ambos os lados, empresa e funcionário. Isso evita que o valor investido em vão em um talento que não está se ajustando à estrutura e todos os encargos associados fiquem muito altos, desequilibrando as contas da empresa.

Outros detalhes envolvidos em uma contratação

Contratar é um dos riscos associados ao empreendedorismo e há muitos fatores e variáveis que fazem um funcionário render ou não dentro do seu time. É fundamental que o empreendedor saiba que para que um novo talento funcione na sua estrutura é preciso proporcionar condições de desenvolvimento no seu ramo específico de negócio para mantê-lo interessado e atraído pelas possibilidades dentro da empresa.

Além de elaborar um plano de desenvolvimento individual atrelado aos resultados com o funcionário, é recomendável montar um pacote de benefícios que favoreçam a retenção na sua empresa. Mais custoso do que trazer um novo talento para a estrutura é perder alguém que já faz diferença para o seu time para o mercado, especialmente para a concorrência.

Se você precisa de auxílio para avaliar se é hora de fazer uma contratação para a sua empresa do ponto de vista dos recursos disponíveis, contar com o apoio de um BPO financeiro pode facilitar a tomada de decisões. Vamos marcar uma call e pensar juntos nos planos de crescimento da sua empresa?