11 jun Segurança da Informação: Qual o papel do CFO?

A CFO é responsável pela parte financeira de uma empresa, certo? Todas as informações passam por estes profissionais tais como: metas, orçamentos, investimentos etc. Mas qual relação disso com a segurança da informação? Simples, caso haja vazamento de dados os custos disso serão redirecionados para o CFO resolver.

Além disso, com a aplicação da nova LGPD e os custos envolvidos pela segurança da informação, devem ser adotados de forma imediata pelas empresas brasileiras, ou seja, isso vai além do TI e acaba agregando na estratégia da empresa.

E aqui voltamos mais uma vez no processo de digitalização, que afeta diretamente diversos negócios e a LGPD acaba adicionando mais prioridades para o CFO e automaticamente começa a pensar em quais áreas é necessário aplicar maior excelência operacional.

LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados

O principal objetivo da LGPD é assegurar os direitos e a privacidade dos dados particulares e assim o usuário assume total controle e tem maior poder sobre como as empresas lidaram com isso. Ela basicamente fala desde a coleta, armazenamento, manutenção e exclusão desses dados.

Sendo assim, pela lei as empresas são obrigadas a estabelecer um Comitê de Segurança da Informação, que irá analisar todos os processos pautados em cima de bases de lei obrigatórias.

As empresas que não cumprirem e implantarem a lei em seus negócios, poderão sofrer consequências como advertências, multas e inclusive suspensão das suas atividades. As multas podem chegar até R$ 50 milhões de reais e claro a perda da reputação da empresa.

Por isso, mais uma vez o CFO é fundamental já que precisa estar familiarizado e envolvido com os processos de cada departamento e claro, questionar o que está sendo feito em relação a possíveis ataques cibernéticos e claro, condutas de dados online.

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CFO precisa participar do Conselho de Segurança?

Claro que sim! Mesmo que um CFO não tenha o mesmo conhecimento de um especialista em segurança da informação, ele precisa fazer parte para que também avalie a estratégia da empresa.

Aqui precisamos entender que o TI e a Área de Finanças compartilham as mesmas metas e preocupações sobre a área de segurança, visto que é na mão do CFO que para os relatórios, análise de custo benefício e claro o fator decisório, se pode ou não arcar com os custos de implementação, além de saber se os recursos serão alocados de maneira correta.

E mais uma vez as áreas estão interligadas, visto que é preciso analisar e acompanhar sua implementação e estar em total sintonia, já que é necessário analisar as perdas não somente a curto prazo, mas também a longo prazo devido a reputação das empresas e suas atividades.

Mas precisamos ressaltar que a LGPD não traz apenas custo e sim muitos benefícios para as empresas, já que a partir do momento que o usuário se sente seguro com as informações enviadas e assim a imagem da empresa para novos clientes se torna mais sólida e confiável.

E não falamos apenas da LGPD, imagine outros cenários mais simples como servidores que caíram, sites fora do ar, ataques aos dados internos da empresa e vamos mais longe: espionagem industrial.

Tudo isso reflete sim no CFO, não só na questão financeira como também na tomada de decisão, não é incomum esses profissionais lidarem com mais coisas além da sua própria área de atuação.

A cultura de segurança é responsabilidade de toda a empresa, é um trabalho em equipe. Do TI às vendas, as vias para violações de segurança cibernética cresceram. As organizações mais bem equipadas para lidar com riscos em evolução são aquelas que disseminam a responsabilidade pela organização. O CFO, que é responsável pela saúde financeira da organização, deve criar maior consciência sobre o risco cibernético, para ter uma abordagem integral e visão global.

Lembre-se que todos os departamentos devem se unir em prol da empresa, que se torna um bem de todos. Isso é organização, segurança e um negócio com uma longa vida pela frente.

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