24 jun CFO as a Service – Gestão inteligente de Metas e Indicadores?
Um dos assuntos mais comentados hoje no mundo dos negócios é a gestão inteligente, trabalhando em cima de metas e indicadores. Mais uma vez fica a cargo do CFO trabalhar com estratégias efetivas devido a um mercado extremamente competitivo.
Infelizmente como este conceito veio junto com a transformação digital, ainda existem dificuldades em empregar na prática essas ferramentas.
Conceito de Metas e Indicadores
Não é incomum haver uma confusão sobre o conceito direto entre objetivos, metas e indicadores por meio de uma equipe, mas é necessário que o CFO entenda essa diferença com distinção e saiba repassar as informações certas a equipe.
As metas são a materialização dos seus objetivos, ou seja, os valores que você deseja que seus indicadores atinjam. Se deseja que sua empresa se torne referência no mercado dentro do seu segmento, irá traçar estratégias dentro da área de marketing e inovação para que ela se posicione dessa forma.
Mas infelizmente não é tão simples, a partir do momento que você define e transforma esses objetivos em algo real e palpável (metas), consegue medir o desempenho dos processos adotados através de indicadores de desempenho que são escolhidos de maneira estratégica e que se adaptam a cada objetivo.
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Como é possível definir, acompanhar, cobrar e alcançar as metas?
Realmente não é uma tarefa fácil todos estes passos quando falamos sobre metas, mas listei alguns métodos que podem te auxiliar.
Como definir metas?
Existem diversas formas de definição de metas, tudo isso pautado no que você pretende alcançar e na metodologia de gestão que utilizará.
Posso dizer que uma das mais conhecidas é a SMART, que tem como base um método de definir algo específico, mensurável, relevante e temporal.
Com ele as metas não podem ter duplo sentido, pois é necessário que a equipe saiba exatamente aquilo que está buscando e para ser acompanhado. O CFO deve fazer este acompanhamento, para que possa ter dados se a estratégia está dando certo ou não.
Como alcançar metas?
Não adianta nada você gastar energia criando metas se não tiver comprometimento em cumpri-las, por isso é necessário mais uma vez acompanhamento para se lembrar do que deseja atingir.
Uma dica é a decomposição de objetivos, onde se tem uma meta de longo prazo e se disseca em metas menores de curto prazo ao longo do caminho, tornando mais fácil a conclusão da mesma.
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Indicadores: Quais são e como medi-los?
Dentro da gestão inteligente temos as metas, mas também os indicadores são os pontos que mostram se o caminho está sendo cumprido com eficiência ou não. Conheça alguns indicadores:
Receita: valor arrecadado com a venda dos produtos ou serviços. Impacta diretamente e significativamente indicadores estratégicos e por isso precisa estar em seu radar.
ROI: relação entre valor investido e retorno do capital sobre ele. É um ótimo indicador para otimizar a área orçamentária da empresa, mostrando exatamente quais são ações são realmente rentáveis ou não.
CAC: é o custo de aquisição de um cliente e está extremamente alinhado com os dois indicadores que citamos acima.
LTV: por sua vez, muito alinhado com o CAC, o LTV é o valor que um cliente gera para sua empresa em seu tempo de permanência como consumidor.
Taxa de Churn: é a taxa de cancelamento ou abandono dos clientes da empresa. Impacta diretamente o LTV e o CAC.
Base de clientes: um dos principais indicadores utilizados nas empresas. Necessário saber exatamente qual o tamanho da sua carteira de clientes e o quanto ela está crescendo em determinado X período de tempo.
Como medir seus indicadores?
Faça um acompanhamento constante e compare períodos e concorrentes. Por exemplo, o indicador de churn se o seu nicho de concorrência tiver uma média de 2% e a sua empresa 15%, então você está muito longe deste objetivo. Certo?
Existem outros indicadores que você não consegue medir sozinho, como os de satisfação que envolvem outras pessoas e pesquisa, o que por si só são mais complexos, mas altamente necessários.
Mas vale ressaltar que existem indicadores que colocam o cliente no centro da gestão inteligente e são importantes para o CFO ter uma noção de como andam suas metas externas. Afinal de contas, sem clientes nenhum negócio vai pra frente.
NPS: o Net Promoter Score mede qual a probabilidade de atuais clientes indicarem o seu produto ou serviço para amigos e familiares. Mede de maneira efetiva a relação dos seus clientes com a sua marca.
CSAT: Customer Satisfaction Score mostra a satisfação dos clientes com aspectos específicos da empresa. Excelente para otimizar pontos positivos e consertar erros e possíveis insatisfações.
CES: o Customer Effort Score mostra quanto esforço o seu cliente teve que despender para resolver algum problema que ele teve com seu produto ou serviço. Assim, é ótimo para medir o desempenho do atendimento e suporte da empresa.
CEV: o Customer Emotional Value mede a satisfação do cliente em aspectos mais direcionados a questões emocionais. Ou seja, basicamente, o carinho que os clientes têm pela sua marca.
Com todos esses detalhes, é possível traçar uma estratégia que envolve diretamente todos os departamentos da empresa e consiga escalar mercado e aumentar as vendas, se for esse o objetivo final.
O CFO é importantíssimo não somente na análise financeira, mas como o braço direito na tomada de decisão já que tudo passará por ele no final.
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